Projeto Lírios do Campo – cuidando de quem cuida

Premiado pela Câmara Municipal de São Paulo pelo trabalho de prover um descanso para o cuidador de idosos

Por Luciana Mitsue Sakano Niwa e Emília Naomi Todo Liem

Aniversário de 17 anos do Projeto Lírios do Campo (05/2025)

“Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo seu esplendor, vestiu-se como um deles. (…) Busquem pois em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas”. (Mateus 6.28, 29, 33)

Em 1996, o desejo de servir a Deus cuidando de pessoas idosas com limitações, floresceu no coração de uma mulher. Ela orou por aproximadamente dez anos e após a aposentadoria do marido, nascia o Projeto Lírios do Campo, criado oficialmente em 2007.

Com objetivo de proporcionar um dia de folga para o cuidador de idosos portadores de comprometimento cognitivo e físico leve e moderado, o Lírios do Campo recebe idosos para passar o dia na primeira, segunda e terceira sexta-feira de cada mês.

O projeto começou com um convite aos interessados em trabalhar com pessoas idosas. A ideia era que o projeto funcionasse com base em princípios bíblicos. Os interessados se reuniram por um ano para planejar, estruturar, desenvolver, capacitar e estagiar, com vistas a atender da melhor maneira possível os idosos que ficariam sob seus cuidados.

Lírios do Campo é ligado à Igreja Metodista Livre da Saúde, em São Paulo, SP. Do ponto de vista financeiro, o projeto sem fins lucrativos é autossustentável. Para cobrir os gastos com materiais lúdicos e de cuidados é cobrada uma mensalidade, e para subsidiar as refeições é paga uma taxa.

No projeto, são chamados usuários as pessoas idosas que desfrutam do projeto. O cuidador é o familiar responsável pelo cuidado do idoso e o/a voluntário/a é a pessoa de maneira direta no projeto.

Os critérios para participação do usuário no projeto são: presença de cuidador, vontade da pessoa em participar e competência do grupo em cuidar. Desse modo, a pessoa idosa e o cuidador participam de dois encontros e decidem se querem envolver-se com o projeto. Se decidem participar, Lírios do Campo entrevista o cuidador para conhecer as características sociodemográficas, hábitos alimentares e vesico-intestinais, atividades de vida diária, problemas de saúde, medicações em uso, convênio médico e o contato do cuidador.

O projeto tem capacidade para atender dezoito idosos. Atualmente, todas as vagas estão preenchidas e existe uma fila de espera. A maioria dos usuários tem ascendência japonesa e alguma limitação física e/ou cognitiva. Há predomínio de mulheres e a mais idosa tem 103 anos. Os cuidadores são familiares e nem todos frequentavam a igreja quando começaram a participar do projeto.

Atividades adaptadas.

As atividades acontecem entre 9 e 14 horas e incluem: aferição de pressão arterial e frequência cardíaca; músicas e louvores entoados acompanhados ao som do teclado; meditação rápida sobre uma passagem da Bíblia, com a ajuda do pastor; ginástica corporal sentada e com os dedos; exercícios orofaciais, atividades lúdicas adaptadas; origami que são dirigidas e acompanhadas pelos voluntários.

As refeições são feitas ao estilo da culinária japonesa, adaptadas com consistências macias, tamanhos diferentes de cortes e temperos para atender as necessidades dos usuários. Ao todo, são três refeições: lanche de boas-vindas, almoço e café de despedida.

Cada usuário recebe uma agenda do projeto onde constam o calendário com as datas dos encontros e uma anotação referente ao dia com informações de todas as atividades desenvolvidas para conhecimento da família. A agenda é o meio de comunicação entre os cuidadores e o projeto e é preenchida próximo ao final das atividades do dia no projeto.

Além dos encontros semanais, o Lírios do Campo oferece um passeio fora da cidade de São Paulo para maior integração entre os usuários, familiares e voluntários. Também são realizadas palestras de interesse do cuidador, como por exemplo o envelhecimento ativo e a doença de Alzheimer, geralmente em um sábado no segundo semestre.

Os critérios de aceitação para os que desejam ser voluntários são: preferencialmente terem vínculo com a igreja, serem indicados por outros voluntários e terem disposição para planejar e participar das atividades junto aos usuários. Da mesma forma que o usuário, o candidato a voluntário, também, participa de dois encontros antes de sua inserção no projeto, e pode escolher envolver-se com as atividades junto aos usuários ou na preparação das refeições. Hoje o projeto conta com 28 voluntários divididos entre o cuidado com os idosos limitados e as atividades da refeição.

Ginástica dos dedos.

Ao término das atividades do dia, os voluntários se reúnem para avaliação das atividades, refeições oferecidas no dia, percepções sobre facilidades e dificuldades dos usuários. A partir dessa avaliação o próximo encontro é planejado e são feitos planos de comemorações, visitas e passeios. Tudo é documentado e arquivado na igreja.

Em 2011, o Lírios do Campo foi premiado pela Câmara Municipal de São Paulo, no dia do voluntário, pelo trabalho de prover um descanso para o cuidador de idosos.

Ao longo dos dezessete anos de existência o projeto, Deus tem sido maravilhoso e apesar de três voluntários estarem na morada celestial, podemos acompanhar conversões e batismos de pessoas idosas em idades avançadas.

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Aposentada do trabalho, na ativa como voluntária

Por Emília Naomi Todo Liem

Meu nome é Emília Naomi Todo Liem. Sou formada em fonoaudiologia pela PUC-SP e atuei por mais de vinte no atendimento a crianças e a adolescentes.

Aposentei-me em 2020 e me apresentei como voluntária no Projeto Lírios do Campo em 2022 quando as reuniões voltaram a ser presenciais.

Soube pela senhora Rosa Hasegawa que nas casas de idosos do Japão eram realizados exercícios orofaciais a fim de prevenir a disfagia. E por causa de minha formação, ela pediu que eu dirigisse o momento de exercícios orofaciais com usuários.

A disfagia apresenta diversos sintomas que mostram a dificuldade para mastigar e deglutir. Um exemplo de sintoma é o engasgo, com risco da saliva, líquido, e alimento irem para o pulmão, provocando a pneumonia aspirativa.

Esse não é um distúrbio exclusivo da velhice, ele pode surgir em estados avançados de doenças como o Alzheimer e Parkinson, em sequela de doenças neurológicas, de câncer e de AVC.

Para diagnosticar e tratar a disfagia são necessários a avaliação fonoaudiológica, exames e exercícios específicos.

Os exercícios com as estruturas orofaciais ajudam a manter o tônus muscular e a mobilidade para a respiração, fala, voz, mastigação e deglutição.

As estruturas orofaciais trabalhadas com os exercícios são as arcadas dentárias, a articulação temporomandibular, as bochechas, a língua, os lábios, a úvula e as pregas vocais. Cada estrutura é trabalhada individualmente, e depois coordenadamente.

Na fala, mastigação e deglutição há diversos movimentos sincronizados das estruturas orofaciais.

Os usuários do Lírios do Campo não apresentam os problemas de saúde citados acima. Alguns deles apresentavam apenas engasgos na fala e na alimentação e, depois de participarem dos exercícios do projeto,  melhoraram significativamente.

Todos participam dos exercícios orofaciais de forma muito descontraída e divertida.

Luciana Mitsue Sakano Niwa é enfermeira com especialização em enfermagem geronto-geriátrica modalidade residência na UNIFESP. Mestrado em ciências do cuidado pela USP, Doutorado em saúde coletiva pela USP. Participa da Igreja Metodista Livre, no bairro Saúde, São Paulo, SP. Atua como voluntária nos projetos Lírios do Campo e Cérebro Ativo.

Emília Naomi Todo Liem, formada em Fonoaudiologia pela PUC – SP, é voluntária no Projeto Lírios do Campo da Igreja Metodista Livre no bairro Saúde, em São Paulo, SP.

Leia mais:

>> Integração de idosos na igreja – Resgatando sonhos

>> Roda de Conversa 60+ na Igreja Batista da Redenção (Redê)

“Os velhos terão sonhos”

Por Elisa Maria Ferraz Arruda

Não há idade para que Deus nos coloque dentro de seus planos

“E, depois disso, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e as suas filhas profetizarão, os velhos terão sonhos, os jovens terão visões.” (Joel 2.28-31)

Meu nome é Elisa Maria. Soube da coluna “Sessenta +” por intermédio da Mara, missionária longe – em terras distantes e levando a palavra de Deus para refugiados em São José do Rio Preto, SP – missionária perto – em Londrina, PR, entre mulheres em situação de vulnerabilidade –, e membro da minha célula. Mara e eu sempre fomos companheiras em muitos momentos de oração.  Hoje mesmo, tivemos um cafezinho em casa. Conversamos, oramos e nos despedimos porque ela voltará para seu campo de trabalho.

Vou contar um pouco sobre mim.

Sou uma professora estadual aposentada, desde 2000. Na maioria dos meus dias, trabalhei com pessoas com dificuldades na área da visão e, após o ano 2000, dando aula, de metodologia trabalhada na área da deficiência visual em pós-graduação, para professores. Também trabalhei em outras áreas como técnica social rural na empresa paranaense Acarpa, Emater, de 1980 a 1985. Foi um tempo muito bom. Só tenho a agradecer por tudo que Deus me proporcionou na vida, tanto na área de trabalho, como no testemunho da minha fé em Jesus.

Fui casada com Antonio por quem orei para que se convertesse durante 47 anos, e que foi passageiro de último vagão, aceitando a Jesus no leito de hospital nos seus últimos dias de vida. Hoje sou viúva. Tive um casal de filhos. Minha filha mais velha mora em Orlando, na Flórida, e tem quatro filhos e um neto. Meu filho mora em Londrina, e tem duas filhas. Então, sou uma viúva com cinco netos e um bisneto.

Nasci e fui criada em uma família cristã. Minha mãe foi quem ensinou a cada uma das cinco filhas que apesar dos desertos, a fé nos mantém perto de Deus e nos seus caminhos.

Depois de concluir minha formação no curso Clássico e Magistério fui para São Paulo, capital, para estudar e trabalhar. Morei no bairro Perdizes e quando comecei a frequentar a Igreja Batista em Perdizes Humberto Viegas Fernandes era o pastor. Fiz parte do corpo docente do Colégio Batista Brasileiro.

Sempre trabalhei dentro das igrejas que frequentei, mas minha experiência pessoal com o Senhor Jesus foi na Igreja Batista em Perdizes, durante  uma pregação sobre o atalaia feita pelo pastor visitante Ivenio dos Santos. Deus me disse claramente que saísse do lugar onde estava sentada e fosse para frente porque era comigo que estava falando. E eu obedeci, o que foi surpresa para todos, pois eu trabalhava na igreja em vários departamentos e naquele dia recebi a Jesus como meu Senhor e Salvador. Meu batismo foi uma festa, colocaram água quente no batistério e as senhoras da igreja levaram chocolate quente pois aquele dia estava bem frio.

Passei por vários desertos e Deus foi modificando minha vida. Não sou perfeita e Ele trabalha a minha vida da maneira que lhe apraz.  Como o este texto é endereçado aos 60 +, me sinto em casa para escrever. Creio que Deus tem um plano para cada um de nós, como é descrito em sua Palavra: e que ele escreveu sobre nossos dias, antes mesmo que fôssemos formados (Sl 139.16). Creio também que seus propósitos para cada um de nós estão baseados em seu amor, e que através do livre arbítrio que Deus nos dá, muitas vezes, saímos desse propósito porque achamos que podemos resolver tudo sozinhos, e que não precisamos mais do Senhor. Ledo engano, pois, esquecemos que Deus é Deus de relacionamento e que tem prazer em nos ouvir e falar conosco, como sempre tivemos prazer em ouvir nossos filhos. Esquecemos que quando aceitamos a Jesus ganhamos uma família pela qual fomos adotados e temos uma herança junto com Jesus. Creio também que para Deus não há idade para que ele nos coloque dentro de seus planos, pois quando lemos sua Palavra, entendemos que chamou a muitos apesar da idade avançada. Sua palavra nos orienta a remir o tempo que estamos vivendo aproveitando para testemunhar que Jesus é o dono da nossa vida e que devemos viver esse tempo da melhor maneira possível.

Sei que muitas pessoas depois de certa idade não sonham com mais nada e acham que a vida já está no fim, mas a última palavra é do Senhor, só ele sabe os planos que tem a nosso respeito, planos de bem e não de mal para nos dar o fim que desejamos (Jr 29.11). Sabemos que as promessas de Deus são muitas e que nada pode mudar os planos que ele tem para nós. Devemos aproveitar com alegria a bênção da vida. Devemos crer em suas palavras, em suas promessas.

Sinto-me honrada em poder colaborar com Ultimato. Li muitos testemunhos enriquecedores de vida na revista.

Atualmente frequento a 1ª Igreja Presbiteriana de Londrina, uma igreja em células onde fui participante de uma célula protótipo, depois líder de célula e já há alguns anos supervisora de células. Nesta  igreja, ouvi a voz do Senhor durante um culto de terça-feira, na Tarde da Esperança, mandando que eu abrisse uma Bolsa de empregos para colocação no campo de trabalho os que estavam desempregados, e assim o fiz por sete anos. Uma psicóloga, a mesa diaconal e eu montamos vários cursos profissionalizantes e encaminhamos muitos ao mercado de trabalho. Depois, foi montado o Instituto Esperança, que existe até hoje, englobando outros trabalhos.

Deus me deu graça e escrevi alguns livros devocionais como: Sementes de Fé, (durante um dos desertos da vida); Palavra: passaporte para uma Vida Abundante, (com o qual aprendi que só a palavra de Deus cura a nossa alma e nos dá alívio e alegrias), e Se forte e corajoso (também em meio a outro deserto). Em meio a tudo isso, fui e estou sendo forjada para o novo de Deus, o qual espero com coragem e ousadia e dou graças e glorifico o seu nome por tudo.

Quando relembro minha caminhada, vejo que só consegui chegar até aqui porque dependi de Deus. Me agarro às suas mãos todas as manhãs, pois sei que meu Redentor vive e que sem ele não sou nada e não irei a lugar nenhum. Todos os dias digo: “Com meu Deus eu salto muralhas”.

Elisa Maria Ferraz Arruda, 80 anos, membro da 1ª Igreja Presbiteriana Independente de Londrina, PR.

Imagem: Edson Porto Fassoni. @efassoni.

Atualizado em 27 de janeiro de 2025.

Aposentar não é deixar de ser produtivo

Experiências profissionais, pessoas com quem convivi, lugares que conheci, foram divinamente escolhidos para que, mesmo “aposentado”, eu pudesse ser usado por Deus para ser luz em meio à escuridão

Por Robert Liang Koo

Revisitar a sua própria história é sempre surpreendente. Como cheguei aqui? Não foi por minha escolha nem muito menos por mérito. Foi pela mão invisível de Deus, que me guiou, abrindo as portas, fazendo-me entrar mesmo sem entender. Pela graça de Deus, sou o que sou. E a graça não foi em vão, mas tem seu propósito (1Co 15.10).

Tenho 78 anos, três filhos e nove netos. Sou a quarta geração de uma família cristã da China. Meu avô nasceu na Coreia por causa das perseguições aos cristãos em meados do século 19. Chegamos ao Brasil em 1958, e me formei em engenharia eletrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) em 1971. Sou grato a Deus por ter conhecido a Aliança Bíblica Universitária (ABU) durante o tempo de faculdade. Ela me deu base bíblica para entender o embate ideológico, influenciou minha formação espiritual e despertou em mim compaixão pelas causas sociais que iriam direcionar toda a minha vida. Já casado, vivi alguns anos nos Estados Unidos e com isso pude entender e comparar três culturas diferentes: a oriental, a americana e a de terceiro mundo (a brasileira); a concepção de vida e o cristianismo tingido por cada cultura.

De volta ao Brasil, permaneci por um certo tempo na academia, dando aula e fazendo  pesquisa. No fim da década de 80, comecei a minha própria empresa na área de automação industrial. O interessante é que nunca foi meu sonho ser um empresário, mas as circunstâncias me levaram por esse caminho. Embora eu não tivesse formação nem experiência empresarial, a graça de Deus foi mais do que suficiente. Minha empresa conseguiu sobreviver em meio a várias crises e decisões equivocadas, cresceu e permanece sólida, depois de 35 anos.

Também nessa época, comecei a pastorear a igreja da qual fui um dos fundadores. Como não havia feito seminário teológico, dediquei-me à leitura de bons livros, não só de teologia e de comentários bíblicos, mas principalmente de temas relacionados a orientação da formação espiritual. As obras de A. W. Tozer, John Stott, Eugene Peterson são as minhas leituras preferidas. Eu acredito que a congregação precisa não somente de exposição bíblica e ortodoxia, mas principalmente de saber como aplicar esses conhecimentos na sua vida diária.

Ao me aproximar dos 70 anos, iniciei o processo de passar a responsabilidade tanto da empresa como da igreja para outras pessoas. Eu sabia que retardar esse processo traria prejuízo, pois impediria o amadurecimento e a formação de novos líderes, então passei um bom tempo caminhando junto com eles.

Sempre alguém me pergunta: “Você já se aposentou?”. Fico pensando o que isso significa. Ter idade para receber uma aposentadoria não significa parar de trabalhar, ou que não temos mais utilidade. Não encontro base bíblica para deixar de ser produtivo mesmo que estivesse com idade avançada.

O trabalho vai mudando de acordo com a necessidade e a oportunidade, mas a vocação permanece sempre a mesma. Trabalho é o meio para cumprir a vocação. À medida que o tempo passa, a vocação que antes estava abstrata, nebulosa, fica mais concreta e clara, e o trabalho, mais objetivo. Trabalho é uma bênção de Deus. Ele traz maturidade e compreensão do mundo. O meu trabalho secular (academia, governo e empresa) me deu ferramentas para cuidar da igreja e das pessoas.

Mais recentemente, em meio à pandemia, montamos um projeto social para abençoar produtores rurais e comunidades urbanas com a distribuição de alimentos vindos do campo. Olhando para trás, vejo que minhas experiências profissionais, pessoas com quem convivi, lugares que conheci, foram divinamente escolhidos para que, mesmo “aposentado”, eu pudesse ser usado por Deus para ser luz em meio à escuridão.

Dom não é somente talentos que recebemos pela graça, mas engloba toda experiência adquirida debaixo do desígnio de Deus e deve ser usado para a sua glória até o último dia da nossa vida.

Robert Liang Koo foi empresário e pastor em São Paulo por mais de 30 anos. Atuou na ABUB nas décadas de 60 e 70. É engenheiro pelo ITA e PhD pela Carnegie-Mellon University, nos Estados Unidos. Ele integra o núcleo fundador do MC60+.

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